sexta-feira, 28 de junho de 2019

MINHA QUERIDA PRESIDENTE DUTRA !

Foto de Carlos Magno





Goreth Santos(*)






Falar de ti é um orgulho ;
E falo com muito amor.
És minha Terrinha querida ,
Meu eterno Curador !


  
       Presidente Dutra do meu coração!
       Grata sou por ter me acolhido e me adotado desde criancinha, como se me tivesses ‘‘parido’’ meio aos teus lindos cocais.
       Eu sou de Junho. Tu também és.
       Somos muito parecidas. Temos muitas afinidades.
     Na tua adolescência, eu ainda era criança a brincar ás margens do rio Preguiça, Lagoa de Pedra, Centrinho, Terras do Boiadeiro, vivendo toda essência de uma infância feliz. Eram dias em que todo dia era bom.
       Eu te amo P. Dutra, não só por seres a Princesinha da Região dos Cocais, cheia de encantos mil. Mas, por tudo que és; ACOLHEDORA, Terra de gente que sabe ser gente e que vivem felizes a ti contemplar não deitados em berço esplêndido, mas, lutando com garra e consciência por uma P. Dutra, MELHOR. Povo que tem meu respeito e carinho.
        Em cada um de nós há um pouco do Curador, o que nos faz ser mais apaixonados por ti.
       Eu não poderia deixar de me declarar como tua amante.
       Cidade de São Sebastião !
       Cidade aberta á todos os corações. Como te amo !!!
        Não saí de ti. Apenas fui em busca de uma condição melhor para a dura Vida.
        Saí com base dada pelos melhores professores da época (sem tirar os bons méritos dos meus colegas professores atuais). Mas, foram esses: Prof. Hubert Macêdo, Prof. Olavo Sampaio, Profª Gercília Goveia e Profª Socorro Almeida (Esses in memorian) e as Professoras Leci Sereno, Profª Ana de Lourdes Sereno, Profª Socorro Barbosa e o admirável Prof. Teles que me prepararam para essa migração P. Dutra – Imperatriz, com sucesso. E a adorável Dona Sinhá que me deu a base sólida, orientando-me com seus nobres ensinamentos como Professora e Mãe, para a vida lá fora.
       Foi por isso que venci.
       Não me “divorciei” de ti. Jamais!
       De ti eu saí, e, quando chegar a minha última hora, quero voltar ao teu “ventre”.
       Hoje, completas 75 anos de lutas, conquistas e de grande sucesso. Celebremos pois com alegria!
       Aqui estou.
       Voltei! Agora, pra ficar, porque aqui é o meu lugar.
       Parabéns!

(*) Goreth Santos é presidutrense, professora e promotora de eventos.

terça-feira, 25 de junho de 2019

MULHER SÁBIA

Imagem by Google



Neusa Falcão(*)

A Bíblia só inspira verdade
E faz esta afirmação
A mulher sábia, edifica a sua casa
A tola derruba com suas mãos!

Ser sábia,
Não é exibir conhecimentos.
É buscar em Deus,
Os seus ensinamentos.

Ser sábia, é saber construir
Seu lar em plena união.
É usar como material,
O amor em profusão.

Ser sábia,
É ser honesta e cuidadosa.
Na construção do lar,
Deve ser muito amorosa.

A mulher sábia,
Deve a Deus obedecer.
Tendo uma boa conduta,
Em todo o seu viver.

Deve a mulher sábia
Viver bem no dia-a-dia.
Cuidando bem do esposo
E dos filhos com sabedoria.

(*) Neusa Falcão, presidutrense e educadora.

(**) Originalmente publicado em "Um Olhar sobre os Poetas da Terra" - 2005.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

OS 64 ANOS DE VIDA QUE DEUS ME DEU (Em 30/10/1991)

Mamãe alguns anos depois de escrever este texto


Teresinha Barros Araújo

Pelas misericórdias de Deus tenho alcançado mais um ano na minha existência. Certamente minha vida foi planejada pelo Criador. Muito cedo Ele me chamou para servi-lo. Creio que me deu alguns talentos para granjear outros. Sinto-me em débito com o meu Salvador e Mestre para compreender a brevidade de minha vida aqui na terra; que estou aqui apenas por pouco tempo; que a minha vida toda não passa de um momento fugaz para o Senhor; que sou fraca como um sopro, como uma sombra que passa. Setenta anos nos são dados, alguns podem passar dos oitenta, mas até o melhor desses anos, às vezes é vazio e de dor, logo desaparece, voa. Para que tanta ambição para a posse de coisas efêmeras, passageiras? Amontoar tesouros para depois serem consumidos pela traça e pela ferrugem? Meu Deus! Quão frágil eu sou! Quão poucos são os meus dias, quão cheios de dificuldades! 
A vida é como uma flor que desabrocha por um instante e logo murcha; como uma sombra de nuvem passageira, ela rapidamente desaparece. Ensina-me Senhor, a contar os meus dias. Ajuda-me a gastá-los convenientemente no teu trabalho. Quando fico a meditar, vejo-me como um viajante que passa pela terra. Como foram todos os meus antepassados, assim serei. Alegro-me por saber que este mundo não é a minha terra e que estamos aguardando a nossa pátria eterna no céu. Quando passarmos desta vida para o além, teremos um maravilhoso corpo e um lar que será nosso, para todo o sempre. Lar cheio de harmonia, paz e alegria.
Ajuda-me Senhor, a Te sentir perto de mim, na alegria, na tristeza e na dor. A ter a devida gratidão, a Te reconhecer em todos os dias da minha vida. Perdoa-me Senhor, e ajuda-me a Te ser fiel e pela Tua infinita misericórdia eu possa dizer como o teu servo Paulo: Combati o bom combati, acabei a carreira, guardei a fé...
Muito obrigado pelo esposo que me deste e que, embora esteja neste estágio difícil, espero que no final ele ganhe uma boa nota. Muito obrigado por ele, que as tuas mãos benditas seja o teto da tua casa; amacia o seu leito e dê-me cada dia mais amor por ele.
Obrigada pelos meus filhos, genro e noras, esta herança majestosa que nos deste; são teus, mas Tu me deste aqui na terra. Conserva-os para o teu louvor e honra.
Já temos nossos netos que nos fazem sorrir como um complemento da nossa felicidade; que sejam criados e educados nos Teus caminhos. Que venham a crescer em estatura e estrutura completa, física e espiritual.
Pela minha mãe, que vai fazer seu centenário. Abençoa-a e amacie o seu o leito. Por meus irmãos, sobrinhos, por tudo o que Tens me dado, muito obrigado. Aceita a minha gratidão e usa o restinho de minha vida para o louvor do Teu nome, da Tua causa.
                                                                                                              Teresinha do Araújo.


Nota do Blog: minha mãe passava por um momento muito difícil da sua vida. Meu pai vinha padecendo de um Acidente Vascular Cerebral que o levaria a óbito, sete dias depois desse depoimento, no dia 06.11.91). Daí o seu  sentido testemunho no dia do seu aniversário. Apesar do tom sombrio, o seu Deus ainda lhe concedeu muitos anos de vida, vindo a falecer 26 anos depois do seu amado esposo, em 18.07.2017.

sexta-feira, 14 de junho de 2019

PRESIDENTE DUTRA E A SUAS DATAS MAIS IMPORTANTES

Matriz de São Sebastião(Presidente Dutra-MA)



José Pedro Araújo


Há uma profusão de datas comemorativas relacionadas ao município que fazem com que em vez de elucidar alguma coisa, criam uma verdadeira confusão na cabeça de quem tentar entender a história da princesa dos cocais. É sobre esse verdadeiro intrincado de datas cívicas que nos deteremos hoje. Quem tem, por exemplo, a obrigação de esclarecer e difundir a história construída pelos bravos que doaram o sangue para erigir uma povoação no sertão mais profundo do estado maranhense, muitas vezes o faz de maneira tão intrincada, que termina por criar confusão na cabeça de seus concidadãos. Um exemplo disso é a sua data de elevação à condição de município. Pelas comemorações oficiais, o município deverá comemorar seus 76 anos de emancipação política no próximo dia 28 de junho. Mas pela data que se consideram oficial, de fundação do município, seriam apenas 75 anos de fundação.
É para tentar jogar luzes sobre esse assunto que nos deteremos neste texto. Ou para confundir mais ainda, alguém pode pensar. Mesmo assim, vamos a elas:

A primeira confusão em torno das datas magnas mais importantes da municipalidade, diz respeito a transformação da povoação do Curador para a categoria de distrito de Barra do Corda - primeiro e grande reconhecimento do aglomerado de casas construídas às margens do riacho Curador(depois conhecido como Firmino). Algumas monografias atribuí o dia 01.06.1934 como sendo o de sua elevação à condição de distrito de Barra do Corda.
Na verdade, o que ocorreu foi o seguinte: por ordem do governo Vargas, todas as povoações que se encontrassem nessa condição, de acordo com a nova Divisão Territorial, deveria comemorar o evento com muita pompa. E sendo assim, no distrito de Curador ocorreu uma grande solenidade que contou com a presença de parte importante da população. Presidiu aquele evento, o fiscal geral da prefeitura de Barra do Corda, Sr. José Elias de Almeida. Este mesmo cidadão seria nomeado interventor do município de Curador anos mais tarde. E como deve ter sido o primeiro evento de monta no povoado, daí o engano de muitos.
Mas a elevação do Curador à categoria de distrito aconteceu muito antes, em 1896, como veremos a seguir:

·         06.06.1896 – data de elevação do povoado de Curador à condição de Distrito do município de Barra do Corda, através de Lei municipal sancionada pelo Intendente barra-cordense Cel. Fortunato Ribeiro Fialho.

·         Lei Estadual de 1911 – estabelece a nova Divisão Administrativa do Estado. O povoado de Curador é mantido na condição de Distrito de Barra do Corda.

·         Decreto-Lei Estadual no. 159, de 06/08/1938 – novamente o Curador aparece como Distrito de Barra do Corda.

·         Divisão Territorial do Brasil para o quadriênio 1939-1943 – Curador ainda aparece como Distrito de Barra do Corda.

·         Divisão Territorial do Brasil(1944 – 1948) – o Curador já é descrito como município e Distrito independente de Barra do Corda.

·         Decreto-Lei n. 820/43, de 30/12/1943 – eleva o Curador à condição de município, assinado pelo interventor Paulo Martins de Sousa Ramos.


·         28.06.1944 – data da solenidade de elevação do Curador à condição de município.

            Em relação a estas duas últimas datas, precisamos fazer algumas considerações. O município foi oficialmente criado em 28.12.1943, conforme consigna o diploma legal, ou seja, o Decreto-Lei n. 820/43. No entanto, a data escolhida como comemorativa de aniversário foi o 28.06.1944, dia reservado para a sua solenidade de elevação. Até aí, nada demais. Acontece que não existe uma norma legal que reconheça essa data de 28.06.1944 como àquela em que o município foi criado. No máximo temos uma ata de sua instalação. No meu humilde entendimento, seria muito mais lógico, já que desconhecemos a data efetiva de fundação da povoação, que se considerasse a data que consta no decreto-lei, ou seja, o 28.12.1943.
A capital do estado, São Luís, considera como data de sua fundação, o dia em que os franceses desembarcaram de suas naus em terras da ilha querida. Por sua vez, Barra do Corda, município do qual o Curador foi desmembrado, elegeu o dia em que Melo Uchôa, fundador da povoação, se estabeleceu no local. Já o Curador, que não conhece a data em que o nosso primeiro habitante se estabeleceu às margens da Lagoa do Curador, escolheu uma data festiva da sua elevação, quando todo e qualquer efeito de uma lei( ou mesmo um decreto –lei), começa a valer depois da sua publicação. Portanto, a data mais indicada seria o 30.12.1943.
E como se isso fosse pouco, ainda temos estampado no brasão do município, a data de 28.06.1976(seja lá alusiva a quê), enquanto na nossa bandeira registra o 28.06.1944. Temos data demais para decorarmos.

sábado, 8 de junho de 2019

Rute Barros - Um amor incondicional à arte


   
Rute Barros(Guache) Matriz de S. Sebastião do Curador por outro ângulo


José Pedro Araújo

Tínhamos praticamente a mesma idade. Por uma questão de dias, ou mesmo por pressa minha, não escolhemos o mesmo dia para comemorar o nosso aniversário. Segundo contam, foi uma esperteza da minha parte, pois utilizei a sua rede novinha em folha primeiro que ela. Minha mãe não tivera tempo de concluir a minha, e por isso fiz uso da sua. Seguimos com nossas vidas muito próximas até que o Criador resolveu interromper isso ao convidá-la para pintar paisagens celestiais.
Rute nasceu uma garotinha diferente, não com aspecto de sertanejo como nós outros. Enquanto seus irmãos (quase todos) possuíam tez amorenada, ela nasceu loira e com profundos e cintilantes olhos azuis. Enquanto os demais membros da família iam se estabelecendo no entorno da casa paterna e materna, ela escolheu, ainda muito jovem, a distante São Paulo para fixar sua morada. E enquanto todos os manos e manas escolhiam profissões conhecidas e praticáveis no meio em que viviam, ela buscou o difícil caminho das artes plásticas, dificuldade para ninguém botar defeito. Enfim, havia nascido com a têmpera dos que dão preferência aos desafios da vida.
Sem ter frequentado uma só aula de pintura – na minúscula cidade não havia nenhum adepto da arte do pincel e da paleta de cores – desde cedo já fazia as suas experiência na arte abraçada por Von Gogh. O primeiro quadro pintado por ela de que me lembro, passou anos dependurado na parede da nossa copa: uma paisagem que ilustrava um esplendoroso lago no qual nadavam alguns patinhos. Um detalhe: ela havia se apropriado de um espelho retangular com moldura, pintou-lhe as bordas para parecer a terra, desenhou árvores no seu entorno, e depois colocou os patinhos a nadar dentro dele. Estava formado um belo e luminoso lago de águas cristalinas.
Depois não acompanhei mais a sua evolução no metiê. Desgarramo-nos um do outro. Ela foi para São Paulo, e eu tomei outro rumo, passei a perambular por lugares sempre diferentes, até fixar raízes em Teresina. Certa vez, encontrei-a em São Paulo. Já morava por lá há muitos anos, e depois de trabalhar em diversas funções, montara o seu próprio estúdio de beleza na sua residência. Viva confortavelmente sem precisar enfrentar a correria dos demais residentes da Pauliceia desvairada. 
Pude ver, naqueles dias que passei como seu hóspede, que não havia desistido da ideia de pintar. Nas paredes da sua casa era possível ver inúmeras telas de sua autoria,  algumas delas retratando o seu torrão natal.
Certo dia, tomei conhecimento de que havia passado o seu estúdio para uma parente que já trabalhava com ela havia alguns anos. E que resolvera viver exclusivamente da arte da pintura. Àquela altura da vida, confesso que fiquei surpreso com a sua decisão, posto saber que ela possuía clientela fiel e auferia bons dividendos com o seu trabalho. 
Tempos mais tarde, tomei conhecimento de que, com calma e persistência, as coisas estavam indo muito bem. Rute já participava de Vernissage em São Paulo, e em muitas outras cidades do sudeste. Vivia agora exclusivamente da sua arte, da venda de suas telas. E foi assim até que uma doença tolheu-lhe os passos e a empurrou de volta para a terra natal onde viveria seus últimos instantes, fazendo o que mais gostava: pintar obras de arte.
Artista intuitiva, sempre disposta a experimentar novas técnicas de pintura, era de uma generosidade e honestidade a toda a prova. Generosidade que a fazia presentear algumas pessoas com suas obras - acredito que por notar que o admirador não possuía recursos para fazer face aquela despesa. Honestidade por nunca procurar passar adiante uma obra da qual ela mesma não gostasse. Como aconteceu comigo certa vez. Estava eu escolhendo um de seus quadros para comprar, quando me deparei com uma tela que retratava uma paisagem rural. Inebriado com a sua beleza, disse-lhe que queria aquela pintura. 
Ao que ela me respondeu: essa é uma experiência que acho que não deu certo. 
Insisti que havia gostado muito. Ela retrucou mais uma vez dizendo que, além disso, quando da sua viagem de volta, alguns quadros haviam se rasgado. Aquele era um deles. Continuei insistindo, e lhe pedi que desse um jeito nele.
Vou abreviar a história e dizer que ela ficou um pouco contrariada comigo. Não gostaria de vender algo de que não gostava, e que ainda por cima estava com problemas. Dias depois, entregou-me a pintura recuperada. Havia consertado o local do rasgão, e sobre ele pintara uma minúscula carroça com seu condutor. Mal dava para notar o conserto, ou mesmo visualizar o intruso no cenário. Rute Barros foi a introdutora de uma profissão nova no velho Curador.

 A seguir alguns dos quadros que guardamos conosco:


Rute Barros - Paisagem rural(tela remendada)

Rute Barros - Uma bela natureza morta

Rute Barros - Retrato do meu pai ainda jovem.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Luar Sertanejo





Orfileno Gomes(*)



Pequenina Luz,
A brilhar no meu sertão.
Vagalume das noites,
Luar dos meus pensamentos,
Luz de minha imaginação.

Pequenina pirilampo!
A vagar pelo sertão.
Esplendor das trevas
Sublime ocaso
Do meu torrão.

Pequenina menina moça!
Vagalume da escuridão.
Luar do meu ser,
Clarear do estradão.
És frágil ser do meu ser,
 O luar do meu sertão!

(*) Orfileno Gomes é advogado, presidutrense e poeta.

(**) Publicado no livro de poesias "Um olhar sobre os poetas da terra". - 2005.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

DESIGUALDADES DE VIDA





Sulamita Barros*

Por que tantos passam pela vida sem conhecer problemas,
Enquanto outros só nascem para sofrer?
Por que muitos já nascem com a estrela do sucesso,
Enquanto outros só caminham para o fracasso?

Desigualdade de vida!

Uns sorriem, brincam, fazem festa,
Outros choram, se desesperam, se matam.
Uns desperdiçam alimento,
Outros morrem de fome.
Uns vivem na opulência,
Outros na miséria.

Desigualdade de Vida!

Por que uns morrem em mansões,
Enquanto outros morrem em favelas?
Por que uns se vestem com tanto esmero,
Enquanto outros andam esfarrapados?
Uns tem pão com fartura,
Outros mendigam de porta em porta.

Desigualdade de Vida!

Enquanto uns apelam para o suicídio,
Outros tentam sobreviver da qualquer forma.
Aqueles que mais trabalham,
São os menos remunerados.
Os perversos têm vida próspera,
Ao passo que os justos fracassam.
Fala-se de amor,
Entretanto, entretanto o que impera é o ódio.
Prega-se a paz,
Mas o mundo vive sob a ameaça de uma guerra nuclear.

Desigualdade de Vida!

Mas não foi sempre assim.
Deus criou o mundo igual para todos,
Mas o homem o degenerou.
Surgiu o egoísmo, a ambição,
O ciúme, a discórdia, a guerra...

Até quando será assim?
Haverá limite para tanta desigualdade?
Sim. Deus que criou o mundo tão belo,
Um dia o fará mais belo ainda.
Por que ele disse:
“Haverá novo céu e nova terra
Nos quais habitarão a justiça...”

Então haverá igualdade de vida para todos!

(*) Sulamita Barros, é presidutrense, professora, diretora de educação
(**) Publicado originalmente no livro "Um Olhar Sobre os Poetas da Terra". 2005.