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(José
Ribamar de Barros Nunes)*
Gosto de repetir que a escola da vida
oferece-nos, diariamente, alguma lição, grande ou pequena, aumentando a cada
dia esse acervo de experiências. O imortal vate lusitano, Luiz de Camões,
ensinava que vale mais o “saber de experiência feito”...
Penso que, nessa aprendizagem quotidiana
a lição mais presente se refere ao realismo da vida, que nem sempre corresponde
ao esperado. Daí certamente surgiu a expressão popular “cair na real” que
significa reconhecer e aceitar, na medida do possível, as pessoas, os acontecimentos
e as coisas como eles são, independentes da nossa vontade...
Muitos exemplos a história registrou e
registra. O famosíssimo Maquiavel deixou-nos ensinamentos políticos e
filosóficos, verdades que perduram até hoje, mormente na difícil ciência
política. A lei da “traição” na política, por exemplo, se comprova com
frequência e líderes do porte de Ulisses Guimarães comentam-na abertamente.
Nunca esqueci e até publiquei o desabafo
de um ex-governador do Estado de Goiás que declarou e repudiou em nota oficial
a traição por parte de um seu primo e protegido... Outro exemplo deram o
ex-presidente Peron e um importante embaixador brasileiro. Eles afirmam que a
“Lei da Realidade” deve orientar e reger as pessoas, os acontecimentos, o
comportamento social e as cousas em geral.
Diante disso e por isso, concordo com a
sabedoria e o conselho popular de sempre tentar “cair na real”. Acrescento que
“levantar” é preciso e possível...
*José Ribamar de
Barros Nunes é autor de Duzentas Crônicas Vividas
E-mail:
rnpi13@hotmail.com
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