Imagem extraída de Pedagogia Quântica |
José Ribamar de Barros Nunes*
No último dia de 2017, ao receber o troféu “Mário
Lago”, o ilustre, conhecido e endeusado cantor e ativista Caetano Veloso
declarou alto e bom som que os sofrimentos para ele não valeram nada, embora
reconhecesse que outras pessoas pensem ao contrário.
A mim e creio que a muita gente causou espécie sua afirmação, pois ela contraria o
pensamento e os exemplos de grandes figuras da humanidade, como Santo
Agostinho, Chico Xavier e tantos outros.
Pessoalmente, boto muita fé no valor terapêutico,
pedagógico, pessoal e social da dor como fonte de inspiração, aprendizagem e
superação. Muitos exemplos práticos provam e comprovam essa tese. Desconheço
quem não tenha vivido ou pelo menos observado casos concretos.
Não se trata de considerar o sofrimento em geral
como um bem ou uma escola, muito menos de aplaudir a miséria social e pessoal
que a maioria da sociedade aguente todo o mal que advém da natureza ou da
desigualdade social. Pessoalmente, digo que meu corpo, alma e coração não
compreendem nem aceitam a teoria espírita de dívidas passadas...
Penso que o sofrimento de qualquer origem pode
proporcionar superação e momentos felizes e reflexivos. Aquilo que não trouxer
alegria e felicidade há de ser evitado, enfrentado e resolvido para o bem geral
e comum da sociedade e do indivíduo.
Julgo lamentável, incompreensível, arrogante e
exorbitante a manifestação do ícone do Tropicalismo. Sem dúvida, a luta entre
os deuses do bem e do mal parece eterna...
*José Ribamar de
Barros Nunes, Assessor Parlamentar, é autor de Duzentas Crônicas Vividas
E-mail:
rnpi13@hotmail.com
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