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José
Ribamar de Barros Nunes*
Em meus escritos, várias vezes, falei de
pranto. Creio que descobri vários e variados tipos de lágrimas, explosivas,
escondidas, escandalosas, tranquilas, abundantes, de crocodilo, etc.
Com muita frequência, em momentos
diversos, elas brotam barulhentas, silenciosas, caladas, violentas,
inesperadas, instantâneas. No pódium, na maternidade, em velório, na rede, na
sala, na rua, na praça, na igreja, elas não têm hora nem lugar certo. Na minha
vida longeva, já testemunhei tal variedade em muitíssimas ocasiões.
Matutando e divagando, já enumerei
dezenas delas. Agora, juntando-as, dou-lhes mais um adjetivo: Lágrimas Divinas.
Chego a imaginá-las como um dom dado pelo criador a todas as criaturas.
Controladas ou não, o ser humano derrama-as para si, para o próximo ou para a
humanidade.
Costumo dizer que diariamente, rio e
choro e a explicação é fácil. A mídia e as páginas policiais mostram em
abundância fatos, fotos, episódios e eventos tão diversos que revelam toda a
complexidade do ser humano, mistura de sentimentos bipolares, de belzebu e do
criador.
Dizem que o mestre dos mestres nunca foi
visto sorrindo; chorando, porém, muitas vezes. Com essa diversidade tamanha em
tudo e todos, a humanidade segue sua marcha inexorável, sorrindo e/ou chorando.
(*) José Ribamar de
Barros Nunes é Assessor Parlamentar do Senado Aposentado. Como cronista é autor
de “Duzentas Crônicas Vividas”.
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