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José Ribamar de Barros Nunes*
Anualmente, vários países, ou melhor, o
mundo cultural celebra um concurso com o objetivo de escolher o melhor
professor, o maior ícone do processo educativo e didático. Louvável iniciativa.
Devaneando sobre o assunto, resolvi
fazer uma seleção imaginária, imaginosa e verdadeira dentro de minha mente, com
perspectiva pessoal e individual. Pensei, pensei, pensei... Posso até
decepcionar algum leitor, porém, digo a verdade. Afirmo com toda sinceridade que
não encontrei a resposta cabal, inconteste, incontestável. Não encontrei...
Percorrendo a longa estrada da minha
vida, em grande parte, dedicada ao magistério, não encontrei essa pessoa, esse
líder mundial. E olha que principiei antes dos vinte anos... Na condição de
ex-Seminarista, lecionei a domicílio, Português, Francês e Latim.
Confesso que, no fim de minha pesquisa
de seleção, não encontrei uma pessoa que, sozinha, fosse o ícone mundial da
atividade magisterial. Mas reconheço que existem, pelo mundo a fora, dezenas,
talvez centenas de paradigmas da carreira magisterial, embora não acredite que
esse número atinja o milhar...
Heureca... Tive um estalo de Vieira.
Achei o melhor professor em nível universal. Não se trata de uma única pessoa.
Trata-se de uma comunidade internacional de pessoas, universal, atuante,
pluralíssima. Seu nome? Simplesmente, “sabedoria popular”, escola da vida,
encontradiça em toda parte.
Bato o martelo... Digo que o ser humano
é um eterno aprendiz, como reza a prosa e a poesia. A sabedoria popular comanda o saber na escola
sem férias, escola da vida. Em sendo assim ela é o melhor professor do mundo...
Alguém duvida? Se existir, quero ouvir a resposta...
(*)José
Ribamar de Barros Nunes é autor de “Duzentas Crônicas Vividas”
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