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Elmar Carvalho*
Amada mulher fatal
O teu amor embora servido
Em pequeninas doses é letal.
Mas eu o tomo lentamente
Como um néctar de veneno
Em longos e lentos goles (sereno)
Como um ópio em lenta mente.
Mulher amada, o teu amor
Conquistador e guerreiro me toma
de assalto
E nem me deixa a oportunidade
De esboçar o meu espanto
E ensaiar o meu sobressalto
De acrobata perdido em pleno
salto
mortal.
Mas que antes de um desfecho trágico
Como que por milagre se salva
Entre magia, sortilégio e quebranto.
Pelo gesto carismático de um mágico.
Amada mulher fatal
O teu amor devastador
Não me deu a chance de optar
Entre te querer ou não querer.
(*) Elmar
Carvalho é poeta, historiador, cronista e ficcionista. É membro da APL.
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