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(Chico Acoram Araújo)*
Na madrugada de um certo inverno. A noite por um fio.
Acordei. A essas horas, ainda no turvo?
O galo mudo, pássaros bem quietinhos, sequer um pio!
Os galhos das árvores balouçando lá fora - obscuro.
Escuto um agradável ruído naquela quase manhã.
Será chuva? Será o vento nas folhas das palmeiras?
Ou será a suave brisa vinda do Marataoan?
Fui olhar. Chovia de mansinho. Alvissareiras!
Frias gotas d´água caíram no meu rosto, a abolhar.
Na noite anterior, minha mãe falou: vai chover!
Quantas saudades, meu Deus, da janela a chuva contemplar!
Um rio de lembranças inunda o meu ser,
Ouvir o cair da chuva no teto da casa de palha,
Nos dias de aguaceiros em um belo amanhecer.
Valeu, ACORAM, você envereda também com maestria pela poesia. Parabéns. abr.
ResponderExcluirDr. Almeida,
ExcluirGenerosidade sua. Obrigado.
Um abraço.
Chico Acoram
E nesses dias de chuva, nada como ler algo agradável, que nos direcione à infância, que nos faça viajar ao passado, onde a natureza e seus sons, suas cores e seus encantos, nos encha a alma, de prazer e paz. Chuvas de bênçãos, sobre a criatividade poética. Chuvas de bênçãos sobre todos nós.
ResponderExcluirMuito obrigado, Tatya. Em poucas palavras a estimada amiga sintetizou tudo que eu quis dizersse meu soneto. Um abraço.
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