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*(José Ribamar de Barros Nunes)
Físicos, filósofos e matemáticos
garantem que o funcionamento do cosmo obedece a leis exatas e universais,
muitas delas já formuladas e comprovadas. E se assim não fora, não teria
resistido a tantos cataclismos e acidentes.
Gosto de pensamentos e provérbios. O
Jornal Meio Norte estampou uma mensagem de Mahatma Gandhi, líder indiano maior,
inspirador de políticos e religiosos em grande parte do mundo. Vibrei com a
declaração dele que afirma que “a lei de ouro” do comportamento humano consiste
na “tolerância mútua”.
Decidi divagar e estender o tema. Para
começar, devo dizer que essa lei tão simples e tão verdadeira pertence a todas
as religiões, seitas e muitas outras entidades.
A Maçonaria, por exemplo, adota-a como
um dos seus princípios básicos. A Revolução Francesa que tem inspirado o mundo,
criou o famoso e poderoso trinômio da liberdade, igualdade e fraternidade. Logo
se lhe acrescentou a tolerância como complemento.
Assim sendo, não se pode duvidar desse
ensinamento tão profundo e verdadeiro imaginado pelo líder indiano, considerado
e seguido como guru de boa parte da humanidade que pensa.
A sabedoria popular, sempre atenta,
insiste em que a teoria na prática é diferente. Se pais e filhos, irmãos e
amigos, empregados e patrões, vizinhos e companheiros vivessem essa prática
diária, o mundo seria bem diferente, as sociedades cresceriam no bem e na paz.
A felicidade geral e absoluta talvez não chegasse a existir, mas, sem dúvida,
existiriam muito mais “momentos felizes”...
Aos leitores e amigos dou o meu
depoimento pessoal. Nem sempre fui ou sou tolerante. Asseguro, porém, que, em
todas às vezes em que procurei sê-lo, valeu a pena a experiência.
Viva essa lei de ouro, de simpatia,
solidariedade, digna, viável, humana, de simplicidade, beleza e de
felicidade...
(*) José Ribamar de Barros Nunes é autor de Crônicas Vividas e
Duzentas Crônicas Vividas.
E-mail:
rnpi13@hotmail.com
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