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José
Ribamar de Barros Nunes*
Os dois termos e os dois eventos parecem
contraditórios e talvez o sejam, mas só na aparência. A sabedoria popular
ensina que as aparências enganam. Com base nisso não vejo contradições e até
posso vislumbrar alguma interconexão.
Sendo a vida uma escola diária e sem
férias, lições grandes e pequenas ela nos dá diariamente. Para captá-las é
mister ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, conforme ensinamento bíblico.
Em tudo existe uma ligação de causa e
efeito e nada acontece por acaso. Nas atitudes e atos do ser humano essas
aparentes ligações e interferências geralmente são visíveis a olho nu e a céu
aberto.
Uma longa caminhada começa com um
primeiro e pequeno passo. Da mesma forma um sofrimento (algo que nos perturbe
ou importune) começa com pequena, mínima ou mesmo uma quase invisível e
imperceptível manifestação.
O homem domina a natureza e também pode
e deve dominar a si mesmo sendo incontestável, que esse autodomínio se afigura
dificílimo. Certo é que até vislumbro entre dor e prazer, alegria e tristeza
uma certa complementaridade e união.
Meu pensamento sobre felicidade eu já
manifestei a amigos e leitores. Não acredito nela como uma entidade
independente, absoluta e completa. Acredito, porém, em momentos felizes que
podem ser muitos e multiplicar-se variando com o sentimento e a visão de cada
pessoa.
Acredito também que sofrimentos e dores
pequenos ou grandes podem converter-se em momentos felizes. Juntos eles
conduzem a caminhada, a eterna aprendizagem e busca sem fim pela vida e pelo
paraíso...
(*)José
Ribamar de Barros Nunes é Assessor Parlamentar e autor de Duzentas Crônicas Vividas.
E-mail:
rnpi13@hotmail.com
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