segunda-feira, 12 de março de 2018

CRÔNICAS VIVIDAS - O VELHO E O RIO

Foto aleatória by Google




José Ribamar de Barros Nunes*

Hoje, li na mídia uma notícia que me comoveu. Um aposentado cuida há sessenta anos de uma nascente que fica embaixo da casa de sua família e vira um rio com cento e sessenta e quatro quilometro de extensão.
Luiz Fukmoto preservou um filete de água que se transforma no rio Pirapó que abastece a cidade de Maringá, de quatrocentos mil habitantes, uma das principais do norte do Paraná.
Fukmoto diz que os visitantes costumam compará-lo à história presente no livro “O velho e o mar” de Ernest Herminguey, em que o personagem principal luta para tirar um peixe do mar. Ressalta o descendente nipônico que sua luta é preservar uma nascente de água.
Lembrei-me de uma ilustre figura piauiense, o escritor Bugija Brito que lutou muito para preservar uma nascente de água no município de São Pedro do Piauí, chamada Riacho Fundo, que tem quarenta quilômetros e desagua no rio Parnaíba. Cercou-a e ameaçava os invasores que se atreviam.
Muitos estudiosos do tema se preocupam com o futuro da água e do planeta. Exemplos de pessoas como Fukmoto e Bugija Brito merecem  contados, admirados e seguidos.
Assim, talvez não falte o precioso líquido, o planeta e seu ilustre habitante se salvem...


*José Ribamar de Barros Nunes é Assessor Parlamentar e autor de Duzentas Crônicas Vividas

e-mail: rnpi13@hotmail.com

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