Foto aleatória by Google |
José
Ribamar de Barros Nunes*
Hoje, li na mídia uma notícia que me
comoveu. Um aposentado cuida há sessenta anos de uma nascente que fica embaixo
da casa de sua família e vira um rio com cento e sessenta e quatro quilometro
de extensão.
Luiz Fukmoto preservou um filete de água
que se transforma no rio Pirapó que abastece a cidade de Maringá, de
quatrocentos mil habitantes, uma das principais do norte do Paraná.
Fukmoto diz que os visitantes costumam
compará-lo à história presente no livro “O velho e o mar” de Ernest Herminguey,
em que o personagem principal luta para tirar um peixe do mar. Ressalta o
descendente nipônico que sua luta é preservar uma nascente de água.
Lembrei-me de uma ilustre figura
piauiense, o escritor Bugija Brito que lutou muito para preservar uma nascente
de água no município de São Pedro do Piauí, chamada Riacho Fundo, que tem
quarenta quilômetros e desagua no rio Parnaíba. Cercou-a e ameaçava os
invasores que se atreviam.
Muitos estudiosos do tema se preocupam
com o futuro da água e do planeta. Exemplos de pessoas como Fukmoto e Bugija
Brito merecem contados, admirados e
seguidos.
Assim, talvez não falte o precioso
líquido, o planeta e seu ilustre habitante se salvem...
*José Ribamar de Barros
Nunes é Assessor Parlamentar e autor de Duzentas Crônicas Vividas
e-mail:
rnpi13@hotmail.com
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