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Por:
Orfileno Gomes (*)
O projeto de aquisição de 150
motocicletas para o Sindicato dos Mototaxistas estava em fase final de
avaliação pelo Banco do Brasil, no primeiro semestre de 1.998, e o Fundo de
Aval necessário para implementá-lo, já havia sido aprovado pela Câmara
Municipal e sancionado pelo prefeito Remy.
A prematura morte de Remy Alves
Soares e a ascensão de Eleusina Carvalho como prefeita, ainda manteve à frente
de sua gestão, como chefe de gabinete, o Administrador de Empresas Orfileno
Gomes. A desafiadora tarefa de dar continuidade aos projetos idealizados por
seu antecessor ainda despertava esperança de continuidade.
O desejo de manutenção e
implementação dos projetos comunitários na nova administração não tiveram
espaços e foram abruptamente dissipados e engavetados por decisão da prefeita
Eleusina. Na gestão subsequente, tendo como prefeito o médico Dr. Joaquim Figueiredo,
essas iniciativas ganharam vida e foram impulsionadas pela sensibilidade da
Sra. Lourdes Figueiredo, a primeira-dama mais notável da cidade.
Sem o Fundo de Aval da
prefeitura, a Superintendência Regional do Banco do Brasil não aprovaria o
projeto devido ao alto valor financeiro. Diante disso, em uma conversa informal
em meu gabinete, como secretário da Casa Civil do governo Joaquim Figueiredo, o
gerente do BB, Ireno Ribeiro, propôs: “Orfileno Gomes e Dr. Joaquim, vocês
aceitariam ser fiadores do empréstimo para as 150 motocicletas da Associação
dos Mototaxistas? Se concordarem, negociarei com a Superintendência para
liberar os recursos individualmente a cada associado.” Aceitamos a proposta,
garantindo a viabilidade do projeto, que gerou e ainda gera emprego e renda na
cidade. Hoje são 220 mototaxistas sindicalizados.
“Comunicado importante: O
sindicato assegura aos associados o direito de transferir ou vender legalmente
sua vaga pessoal, cujo valor de mercado atualmente parte de R$ 20.000,00. A
negociação é inteiramente livre. Muitos dos que integraram o projeto inicial
optaram por vender suas vagas e trilharam o caminho do empreendedorismo
individual.”
(*)