Imagem extraída da Revista Fapesp |
(Chico Acoram)*
Cordel na literatura,
Bem assim como o Repente,
São tradições do Nordeste
Que retratam nossa gente,
Relembram nossas histórias,
As façanhas e vitórias
De um povo muito decente.
O Cordel é nosso brado,
Na forma de uma poesia
Criticamos a política,
Bem como a democracia,
Levando-se informação
Ao povo sem instrução
Que escutam com alegria.
No contexto social,
A poesia popular
(Seja o cordel ou repente),
De pronto vem preservar
A cultura nordestina
Que ao bom sertanejo ensina
Sua história a retratar.
(*) Chico
Acoram é Escritor, Poeta, Cronista,
Contador e Funcionário Público Federal.
Versiando sem repente
ResponderExcluirFalou do Nordeste
Da nossa gente
E nos deixou contentes
O cordel descoloniza
ResponderExcluirMostra o subalternizado
Exalta a ideia simples
Do homem lá do roçado
Todos podem versejar
Basta saber bem rimar
Mesmo não sendo letrado!