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Luiz Thadeu Nunes e Silva(*)
Mulheres não fazem guerra, na história da humanidade não se
tem notícia de uma guerra chefiada por mulheres. Todas as guerras
no mundo foram iniciativas de homens. As guerras são conflitos
armados que acontecem por diferentes motivos, como desentendimentos
religiosos, interesses políticos e econômicos, disputas
territoriais, rivalidades étnicas, todas tendo homens como
protagonistas. E, depois dizem que homem é sabido, é nada, é bicho
besta. Quem morre nas guerras são os homens, talvez esteja aí a
explicação porque existem mais mulheres do que homens no mundo.
Tenho
em casa um exemplar da raça, uma mulher pequena e às vezes braba,
que todas as vezes que tenta guerrear comigo, dedo em riste, dizendo
“Não tenho medo de ti”, sempre a desarmo dizendo, “Mas eu
tenho pavor de ti”. Só louco, briga com mulher.
Mulheres já
nascem com instituto materno, geram filhos em seus ventres,
amamentam com seu leite, são só carinho, afeto, amor. O exemplo
máximo de amor no mundo é amor de mãe. Quando Deus, o criador,
quis que seu único filho, Jesus Cristo, se materializasse, escolheu
uma mulher para dar à luz.
As
mãe deixam de comer para alimentar suas crias, sempre estão
disponíveis para ajudá-los, agradá-los, morrem e matam por eles.
Basta vê no mundo animal, experimente mexer com uma galinha ou uma
cadela, quando estão protegendo suas crias. Quando uma mulher
maltrata um filho, ela é tudo, menos mãe.
É
uma vergonha essa epidemia que tomou conta do Brasil, o
feminicídio.
Nunca se bateu, maltratou, humilhou, matou tantas
mulheres como nestes tempos tóxicos que estamos vivendo no Brasil.
Nosso país que já foi descrito como um país cordial, se
transformou ao longo dos tempos, em um lugar violento, perigoso para
as mulheres. Uma vergonha.
Quando sabemos que o mundo é
composto por 50% de mulheres e os outros 50% saíram do ventre de uma
mulher, fica ainda mais difícil de entender tanta violência contra
elas. Desconfio que grande parte dessa cultura de violência seja de
homens filhos de chocadeira. Caro leitor, amiga leitora, como você
acha que Vladimir Putin chegou no mundo? Ou foi por trás ou é filho
de chocadeira, só pode.
Não
tem explicação para tamanha maldade de homem inclemente como ele;
inexplicável a dor que ele está causando nas mulheres ucranianas,
que são forçadas a saírem de suas casas, seu cotidiano, andarem no
frio e neve que castiga o leste europeu, carregando seus filhos,
fugindo de uma guerra causada por uma mente patológica como a de
Vladimir Putin. Misógino, desumano, inclemente, o ex-agente da KGB
foi casado até 2013 com Lyudmila Shkrebneva, com que teve duas
filhas: Maria Putin e Ekaterina Putina. Segundo a impressa russa , o
czar sanguinário, após o fim do casamento com Lyudmila tem várias
amantes e filhos. Como todo ditador, tudo é nebuloso, nada pode ser
noticiado. Essa parte da história não é contada.
Mulher
é artigo de luxo, feliz de quem pode ter uma por perto. Tenho a
sorte e o privilégio de ao longo da vida viver cercado delas. Tive
uma mãe maravilhosa que me deu toda atenção, mimo, amor e carinho;
tenho três irmãs, primas, amigas de longas datas. E, uma mulher que
conheci nos bancos da Universidade, que caminha ao meu lado há 40
anos, em um exercício permanente de aprendizado e conquistas.
Não
sou pai de filha, mas meus filhos escolheram suas companheiras, que
passaram a ser como filhas.
Mulher é tão surpreendente, que mesmo tristes, com cólicas,
ao renovarem o batom, renovam a alma, mudam o estado de espírito.
Isso é fascinante.
Mulher
não é para quem quer, mas para quem tem competência para
conquistar, em uma conquista diária, e principalmente para manter.
Desconfie de homem que tem várias mulheres.
Mulher é para
quem gosta, porque nem sempre é fácil agradá-la, além de terem a
tal de TPM, que faz seu humor oscilar mais do que os índices da
bolsa de valores. Por falar em bolsa, e também sapato, não conheço
mulher que não fique feliz com uma bolsa ou um sapato novos.
Mulher
quando não tem mais o que mudar, muda os móveis da sala. Lembro de
meu avô, louco da vida, perguntar para minha avó: “Maria esse
armário não era na parede de lá”, e ela, impávida, “Era, não
é mais”.
Minha
mulher corta o cabelo ou muda o penteado pelo menos umas três vezes
por mês. Em quarenta anos de convivência, nunca a vi com cabelo
cobrindo a nuca, e olha que acho bonito uma mulher de cabelos longos.
Liberdade é tudo.
Sábia
é a mulher que dar ao homem a sensação de que ele manda. E nós,
nos achando inteligentes, acreditamos.
As
mulheres falam mais do nós, gostam de que prestemos atenção. Se
não tivermos tempo para ouvi-las, há sempre bons ouvidos a
escutá-las. Cuidado com os gaviões.
Mulher
é algo tão bom que: homem gosta de mulher, tem mulher pegando
mulher, tem homem virando mulher. Se a minha me largar, com certeza,
emplaco outra.
Meu
respeito e admiração a todas vocês mulheres que perfumam,
embelezam, colorem, dão sabor ao mundo, tornando-o melhor, mais
humano, não só neste Dia Internacional da Mulher, mas em todos os
dias do ano.
Vocês melhoram minha vida todos os dias. Mulheres não fazem
guerra, mas como escreveu Rita Lee, uma supermulher.
“Não
provoque, Não provoque, Por isso não provoque
Nas duas faces
de Eva, A bela e a fera
Um certo sorriso, De quem nada quer
Sexo
frágil, Não foge à luta
E nem só de cama, Vive a mulher
Por
isso, não provoque, É cor-de-rosa choque
Não provoque, É
cor-de-rosa choque
Não provoquem. É cor-de-rosa choque
Por
isso, não provoque, É cor-de-rosa choque
Mulher é bicho
esquisito, Todo o mês sangra
Um sexto sentido, Maior que a
razão
Gata borralheira, Você é princesa
Dondoca é uma
espécie, Em extinção
Por isso, não provoque, É cor-de-rosa
choque”.
(*)Luiz Thadeu Nunes e Silva, Eng. Agrônomo, Palestrante,
cronista e viajante: o sul-americano mais viajado do mundo com
mobilidade reduzida, visitou 143 países em todos os continentes.
Boa tarde.
ResponderExcluirCaro amigo Thadeu Silva, parabéns pela iniciativa e talento para escrita do texto por demais oportuno.👏
Excelente texto!
ResponderExcluirMuito raro um homem reconhecer a importância de nós mulheres a partir de sua própria família...
Nós mulheres gostamos de ser reconhecidas por nosso trabalho e disposição. Para aquelas que trabalham fora e têm filhos pequenos enfrentam jornada dupla... após nosso expediente diário chegamos em casa cansadas e ainda temos de dar atenção a nossos filhos e esposo além de assumir tarefas noturnas.
Muito gratificante ser reconhecida nesta data e em todos os dias.