sexta-feira, 23 de outubro de 2020

CANTANDO BOB MARLEY


 

José Ribamar de Barros Nunes (*)

Meu filho Dadá, diplomata, (quase Embaixador), quando adolescente, cantarolava Bob Marley, o lendário jamaicano, criador do reggae e adentrava o apartamento com uma guitarra a tiracolo. A cena eu não aprovava...

Confesso, porém, que as músicas e as letras eram agradáveis. Não as esqueci até hoje, uma delas principalmente: redenption songs. Hoje, li um pensamento dele bem bacana: “Se todos derem as mãos, quem sacará as armas?”

Armamento e desarmamento têm conceito e conteúdo polêmico, social, político, econômico e complexo. Ainda não tenho condição de opinar sobre o assunto. Não disponho de dados e informações definidos e convincentes que levem a uma posição sensata e definitiva. Sei que nos Estados Unidos, a Constituição permite a livre compra, venda e porte de armas.

Não tenho armas nem muito menos sei manejá-las. Só dei um tiro na vida, quando servi ao Exército por dez meses, obtendo o certificado com a graduação de cabo, apto a Terceiro Sargento.

Vale a pena sair por aí cantando Bob Marley, refestelado numa rede, fábrica de sonhos e pesadelos, sonhando com uma Aurora Boreal. Ou ainda, descansando numa praça, dando milho aos pombos que voam e se divertem, “sanitizando” estátuas, segundo alvitra meu amigo Faramos.

A humanidade segue a estrada longa, cheia de acidentes de percurso e atalhos que só servem para encorajar a viagem e alcançar o êxito.

 

(*) José Ribamar de Barros Nunes é Assessor Parlamentar Aposentado e cronista.

 

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