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Chico Maroca, o homenageado, e o filho poeta. |
(Chico Acoram Araújo)*
Pra mim, meu pai era o cara!
Meu grande super pai de aço,
mantenedor e maestro,
brincalhão, meu bom palhaço,
mantinha os filhos no trilho
castigava o errante filho
às vezes, com um “relhaço”
Oh meu Deus, tantas saudades!
Lembro daquele senhor,
meu pai, de cabelos brancos,
curvado pelo pendor
de sua avançada idade,
falava sobre a verdade
que a vida tem de valor.
Na sua espreguiçadeira,
lembro dele ali sentado
em frente da sua casa,
sentindo-se acalentado,
naquelas tardes fagueiras,
pelas suas ações guerreiras
e ser um abençoado.
Quero lhe dar forte abraço
no seu “niver”, mas cadeira
ao vento apenas balança
sem ele, e de tal maneira
meu coração se desfaz
pela falta que ele faz
em sua vida altaneira.
(*) Chico Acoram Araújo é cronista, poeta e funcionário público federal.
Dr. Araújo, muito obrigado pela postagem desse singelo cordel em homenagem ao Chico Maroca, meu saudoso pai. Agradecer também ao amigo pelos seus comentários.
ResponderExcluirLinda homenagem ao seu saudoso genitor. Parabens.Abr
ExcluirMuito obrigado, meu amigo Francisco de Almeida.
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