sexta-feira, 29 de março de 2019

CRÔNICAS VIVIDAS - MELHOR PROFESSOR DO MUNDO

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José Ribamar de Barros Nunes*

Anualmente, vários países, ou melhor, o mundo cultural celebra um concurso com o objetivo de escolher o melhor professor, o maior ícone do processo educativo e didático. Louvável iniciativa.
Devaneando sobre o assunto, resolvi fazer uma seleção imaginária, imaginosa e verdadeira dentro de minha mente, com perspectiva pessoal e individual. Pensei, pensei, pensei... Posso até decepcionar algum leitor, porém, digo a verdade. Afirmo com toda sinceridade que não encontrei a resposta cabal, inconteste, incontestável. Não encontrei...
Percorrendo a longa estrada da minha vida, em grande parte, dedicada ao magistério, não encontrei essa pessoa, esse líder mundial. E olha que principiei antes dos vinte anos... Na condição de ex-Seminarista, lecionei a domicílio, Português, Francês e Latim.
Confesso que, no fim de minha pesquisa de seleção, não encontrei uma pessoa que, sozinha, fosse o ícone mundial da atividade magisterial. Mas reconheço que existem, pelo mundo a fora, dezenas, talvez centenas de paradigmas da carreira magisterial, embora não acredite que esse número atinja o milhar...
Heureca... Tive um estalo de Vieira. Achei o melhor professor em nível universal. Não se trata de uma única pessoa. Trata-se de uma comunidade internacional de pessoas, universal, atuante, pluralíssima. Seu nome? Simplesmente, “sabedoria popular”, escola da vida, encontradiça em toda parte.
Bato o martelo... Digo que o ser humano é um eterno aprendiz, como reza a prosa e a poesia.  A sabedoria popular comanda o saber na escola sem férias, escola da vida. Em sendo assim ela é o melhor professor do mundo... Alguém duvida? Se existir, quero ouvir a resposta...

(*)José Ribamar de Barros Nunes é autor de “Duzentas Crônicas Vividas”


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