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Criação de Maurício de Souza |
Elmar Carvalho é poeta, romancista e membro da APL.
Minha mulher soube que uns seus
parentes teriam tomado um medicamento como uma prevenção para minorar os
efeitos de uma eventual contaminação pelo novo coronavírus. O remédio não era
cloroquina e nem hidroxicloroquina.
Estes dois eu não tomaria, porque as informações
mais consistentes dizem que eles não têm nenhum efeito no combate à covid-19 e
teriam efeitos colaterais graves, inclusive podendo causar arritmia cardíaca.
Considerando a equação custos versus benefícios, não os tomaria, porque os
custos seriam altos e o benefício igual a zero.
O medicamento que os parentes da Fátima tomaram se
chama ivermectina, na versão genérica e na modalidade comprimido. Conversei com
um médico, meu parente e amigo, que aprovou o seu uso, inclusive levando em
conta que ele não tem efeito colateral.
Soube que esse medicamento foi usado em larga
escala em alguns países africanos, contra algumas doenças como verminose e
elefantíase; e que, por causa disso, a covid-19 não se alastrou nesses países,
como muitos entendidos temiam. Não posso garantir ao leitor que não possa haver
eventual “fake news”.
Outro dia, ao transcrever uma informação,
devidamente entre aspas (“ ”), um leitor anônimo, em comentário na publicação
virtual, postou uns irônicos ou mesmo sarcásticos kkkkk. Para que isso não
ocorra novamente, repito, confiram o que eu disse acima, para que tenham
certeza de que eu não esteja involuntariamente divulgando uma informação
inverídica. Em todo caso só o tomem após consulta médica.
Consta na bula que ivermectina “é indicada para o
tratamento de várias condições causadas por vermes ou parasitas”. Acrescenta
que estudos demonstram que a ivermectina funciona no tratamento das seguintes
infecções (cujos parasitas foram nomeados na bula): estrongiloidíase,
oncocercose, filariose (elefantíase), ascaridíase (lombriga), escabiose (sarna)
e pediculose (piolho).
Os antigos, quando nos perguntavam se estávamos
“bons e gordos”, em seus cumprimentos, é porque assim desejavam estivéssemos.
Contudo, nos dias atuais, em que o padrão de beleza é uma magreza quase
anoréxica, isso seria uma blasfêmia e heresia. Portanto, já não faz sentido o
ditado que diz que “o que não mata, engorda”. Não sei se o nosso remédio
engorda, mas sei que não mata, já que não tem efeitos colaterais. Engordar ou
não engordar, não é esta a questão.
A questão é: tomar ou não tomar a ivermectina?
Tomei-a. Tomei-a pelos seguintes
motivos, considerando os custos/benefícios: o custo é zero, já que não há que
se falar em efeitos colaterais, porquanto inexistentes. Os benefícios para mim
são inúmeros, uma vez que não tomo medicamento contra vermes e parasitas há
muito tempo.
E, considerando-se verdadeiras as evidências
observadas e constatadas, é um tratamento eficaz na prevenção contra o novo
coronavírus ou a famigerada covid-19, que nos tornou reclusos, mesmo em plena
liberdade.
Que a pandemia sirva ao menos para isto: tornar os
humanos efetivamente humanos e melhores, e que passemos a seguir a regra de
ouro pregada por Jesus Cristo: “Todas as coisas, portanto, que quereis que os
homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles.” — Mateus
7:12.
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