terça-feira, 13 de junho de 2017

CRÔNICAS VIVIDAS - ALEGRIA RENOVADA

Foto ilustrativa by Google




(José Ribamar de Barros Nunes)*

Recordar é viver. Concordo. Acho isso uma verdade incontestável.
Em fevereiro de 1964 vivi um dos dias mais felizes e alegres. E não tenho  vergonha de confessá-lo. Cheguei quase à euforia ao receber minha carteira nacional de habilitação.
O tempo foi correndo. Precisei renová-la diversas vezes. Agora, mais de meio século transcorrido, nem dirigindo mais, fiz questão de renová-la. Não foi muito fácil. Tive de provar vigor físico, mormente oftalmológico.
Confesso que, como naquela longínqua data, vibrei muito com a renovação da carteira e com a satisfação cívica de estar em dia com o DETRAN.
Comentando isso, tenho um objetivo. Relembro a mim mesmo, aos amigos e leitores que a felicidade, desejo inato do ser humano, nem sempre  resulta de grandes vitórias nem de acontecimentos espetaculares ou olímpicos.
Eventos ou fatos simples e até simplórios podem causar felicidade ou renovar alegrias. Além disso, os sábios antigos já proclamavam que os trabalhos e fadigas passados são agradáveis (Acti labores iucundi).
Refletindo bem, observa-se que pequenas cousas, um bom dia, uma palavra, uma frase, um aperto de mão, uma flor, um incentivo, um conselho, um olhar compreensivo podem pesar e tornar momentos felizes, ainda que rápidos.
Muita gente até filosofa afirmando que a felicidade geral e absoluta não existe, existindo apenas momentos felizes. Sou um dos que rezam por essa cartilha do povão. E você?

(*) José Ribamar de Barros Nunes é autor de Crônicas Vividas  e Duzentas Crônicas Vividas.

E-mail: rnpi13@hotmail.com

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