José Pedro Araújo
Altino Gomes da Costa |
Tenho me
debruçado nesses últimos tempos a escrever sobre algumas famílias do jovem
município de Presidente Dutra, especialmente aquelas que se destacaram
politicamente nesses seus 72 anos de emancipação política e administrativa. Nos
textos publicados até aqui toquei de leve em um desses agrupamentos familiares
cujo cognome é Arapuá. Pois a família sobre a qual pretendo discorrer hoje,
mais especialmente um de seus membros, pertencente à vasta população desse clã.
Refiro-me ao mais surpreendente deles, Ariston Costa. Antes, porém, quero tecer alguns comentários
sobre seu pai, Altino Gomes da Costa.
Altino Gomes era Arapuá, entretanto, apesar do sobrenome, não era um Gomes de Gouvêia. E apesar de não ser parente de Honorato Gomes de Gouvêa, foi quase
sempre seu aliado político. Quase sempre porque, nas primeiras eleições para
prefeito do Curador, era aliado de Virgolino Cirilo de Sousa, conforme o
registrado em uma nota de apoio ao Interventor maranhense, Saturnino Belo. A
nota ao qual me refiro foi publicada no jornal “Diário de São Luís”, de
06.08.1946, e Altino subscreve-a como novo partidário do PSD, juntamente com
Virgolino Cirilo, Nelson Sereno, Adalberto Macedo, José Elias Almeida, Durval
Cunha Santos e Pedro Francisco Salvador. Fazia parte da cúpula do partido.
O mesmo
jornal, em matéria publicada no dia 09/03/1949, noticia que Altino Gomes fez a sua
adesão ao PST, novo partido criado no estado por Vitorino Freire: “Acaba de
aderir ao PST, o Sr. Altino Gomes, conceituado comerciante e influente político
no município de Presidente Dutra. O novo membro vinha militando na UDN, sendo
suplente de vereador por essa corrente política”. Infere-se desta nota que o
político presidutrense saía do grupo político denominado Oposições Coligadas,
para apoiar a ala vitorinista. Acredito ainda, que a partir deste momento
Altino Gomes deixou a fracção de Virgolino Cirilo de Sousa e passou para o lado
da de Honorato Gomes. Também se observa que ele havia disputado as eleições
para vereador do novo município do Curador, não tendo, contudo, logrado êxito.
Nascido na região do Curador em 1905, sua
família tinha origem em São João dos Patos, entretanto. Comerciante e
pecuarista, foi Juiz de Paz e líder político desde os primórdios do município. Mas Altino notabilizou-se por ser o pai de
Ariston Costa, um das estrelas mais fulgurantes a nascer no velho Curador.
Ariston Costa |
Ariston Costa
nasceu no povoado de Curador, município de Barra do Corda-MA, em 30.12.1931,
iniciando-se nas primeiras letras com os mestres-escolas que substituíam os
colégios tradicionais que ainda não possuíamos. Com o passar dos anos, e para
prosseguir com os seus estudos, partiu para a capital maranhense, ingressando
no Liceu Maranhense. Em São Luís também, entrou para o 24º Batalhão de
Caçadores do Exército, onde prestou serviço militar ainda no início dos anos
50. Depois disto, mudou-se para o Rio de Janeiro e entrou para a Faculdade de
Engenharia, passando a residir em uma residência que abrigava estudantes do seu
estado, bancada pelo Governo do Estado do Maranhão. Foi colega de república de
Jackson Lago, ex-governador, já falecido, e do atual Senador João Alberto de
Sousa. Não chegou a concluir o curso de engenharia, pois logo estava de volta
ao Maranhão, passando a atuar como advogado provisionado, em uma época em que
essa profissão era muito comum, especialmente em cidades interioranas, e em
decorrência da falta de profissionais formados nessa área das ciências humanas.
Ariston não
voltaria logo a residir na sua terra natal, tendo se fixado primeiramente em
Mirador, cidade maranhense situada no sertão, e lá conheceu a jovem Iraci, que
viria a ser a sua esposa e mãe dos seus filhos. De volta a Presidente Dutra,
passou a atuar em toda a região, em especial nos municípios que se acham em
volta deste. A política partidária que já estava no seu sangue, passou a ocupar
espaços também na sua mente e na sua alma. No vácuo de uma disputa eleitoral
entre o governador Newton Bello e o deputado Federal Eurico Ribeiro, cuja
principal base eleitoral era justamente a região de Presidente Dutra, Tuntum,
Dom Pedro e circunvizinhanças, surge a figura do jovem advogado Ariston Costa.
Com o apoio do prefeito de Presidente Dutra, Honorato Gomes, e do governador do
estado, Newton Bello, que tinha como meta minar as bases eleitorais do deputado
Eurico Ribeiro na região, o jovem presidutrense lançou-se com toda a força e
gana política em busca dos votos dos eleitores da região do Japão, e logrou
êxito logo na sua primeira tentativa.
Importante
lembrar que Presidente Dutra e Tuntum, foram os principais redutos em que
Ariston amealhou mais votos. Em Tuntum havia uma disputa renhida entre a
família Léda, capitaneada pelo ex-prefeito Ariston Léda, com o apoio do seu
sobrinho Eurico Ribeiro, e do prefeito Luiz Gonzaga Cunha. E em Presidente
Dutra, a oposição ao prefeito Honorato Gomes, formada pelos Léda, que já haviam
dirigido o município em duas oportunidades (Ariston Léda e o irmão Adir Léda),
além do grupo dos Sereno, já sem o antigo poder de outrora, e de mais um
apanhado de pequenas lideranças, que, somadas ao vice-prefeito Valeriano
Américo de Oliveira, e apoiada por Eurico Ribeiro, formaram um novo grupo
político que iria dirigir o município por longos anos, como já falamos em
crônicas anteriores.
Pois foi nesse
ambiente de duras disputas que surgiu a figura emblemática de Ariston Costa.
Apoiado por Honorato Gomes, em Presidente Dutra, e pela numerosa família Arapuá
e pelos adversários dos Léda e dos Cunha em Tuntum e região, Ariston conseguiu
expressiva votação, suficiente para lhe conduzir a Assembleia Legislativa do
Estado como o primeiro deputado estadual presidutrense. Presenciei certo dia um
discurso de Ariston Costa através de uma amplificadora em Tuntum. Estávamos
visitando um amigo de meu pai naquela cidade, Sr. Joaquim Morais, ele próprio
um dos opositores dos Léda e apoiador de Ariston Costa, quando começamos a
ouvir a radiofônica transmitir um discurso duro, recheado de ataques ao grupo
que governava o município. Impressionado com a virulência da mensagem, mas e,
sobretudo, com o poder da oratória de quem falava naquele instante, perguntei ao
meu pai quem era o orador. E ele, sorrindo diante da minha curiosidade,
respondeu que era Ariston Costa quem discursava. Estávamos em plena campanha
eleitoral, e o clima beligerante era possível de ser sentido no ar, na pele,
quase ao ponto de tocá-lo dom a ponta dos dedos. Foi preciso a intervenção do
exército brasileiro na região para que as eleições pudessem acontecer em um
clima de relativa segurança.
Jovem Ariston Costa |
O final dessa
história todos já sabem. Foi trágica e triste. Ariston elegeu-se, e com a força
do seu discurso e do seu poder de articulação, logo foi nomeado vice-líder do
governo na assembleia legislativa do Maranhão. Contudo, usou do poder que detinha
de forma demasiada, fruto da idade, pois contava com apenas 31 anos quanto foi
guindado ao posto de primeiro deputado estadual presidutrense, e ao de vice-líder
da situação. Pelo que consta, Ariston utilizou tudo isso para tentar minar as
forças dos seus opositores, em um período conturbado, quando os militares
tomaram conta do país.
Em uma de suas
ações mais duras, fez com que o exército conduzisse coercitivamente para São
Luís os prefeitos de Tuntum e de Presidente Dutra, além de outros adversários
seus. A ação desagradou a muitos e poderosos adversários, o que culminou com a
sua cassação. Esses fatos que resultaram na interrupção do seu mandato não
estão muito claros para mim. Há uma certa cortina de dúvidas a obstruir os
reais motivos da cassação do mandato do nosso primeiro deputado eleito, pois em
nenhum das relações que constam os políticos cassados no Maranhão, aparece o
nome de Ariston.
Mas, esse não
seria o problema maior pelo qual passaria o jovem deputado. Enquanto trabalhava
pela sua reabilitação política, Ariston continuava a atuar na região e a
amealhar inimigos políticos também. E quando se achava próximo de conseguir o
seu intento, qual seja o seu retorno ao mandato de deputado, Ariston foi
barbaramente assinado por um pistoleiro de aluguel quando transitava pela
cidade de Dom Pedro, com destino a São Luís. A história desse assassinato que
abalou a população de Presidente Dutra e região, já contei no meu livro “De
Curador a Presidente Dutra – história, personalidades e fatos”. Não pretendo
descrevê-la aqui.
Ariston Gomes
da Costa foi uma estrela fulgurante que brilhou nos céus do Curador, mas que
partiu cedo, aos 33 anos de idade, vítima do ódio e do rancor que insistia em
cobrir de dor o povo ordeiro da região, e de encharcar de sangue a terra
bendita e fértil do nosso velho Curador. Menos mal que, ultimamente, as
disputas eleitorais têm sido travadas no campo das ideias e do poder de
convencimento. Apesar de duros, renhidos, muitas vezes injustos, os embates
eleitorais, apesar de deixar sequelas, dividir amizades antigas e emplacar
mágoas profundas, ficam apenas nisso.
Presidente
Dutra, e região, viveu tempos de violência avultada desde o princípio, quando
ainda se chamava Curador, foi o que tentei mostrar nas diversas crônicas que
publiquei nesse espaço. Contudo, esse comportamento que beirava a insanidade,
não era primazia da nossa região. Ao contrário, era um prolongamento do que
ocorria, desde tempos imemoriais, em todo o país, e de modo especial no
nordeste brasileiro, quando o coronelismo atuava de forma dura e cruel para
manter-se no comando dos poderes locais. As práticas violentas travadas em
Grajaú para manter o mando na política, entre os Léda e os Costa Araújo, foram
estendidas até as terras do Curador, e aqui fizeram seus estragos. Todavia, quem
se der ao trabalho de lançar um olhar sobre as famílias que se engolfaram
tantas vezes em lutas violentas para conquistar o poder regional, verá que hoje
elas convivem pacificamente, até mesmo se entrelaçaram familiarmente, através
do casamento de alguns de seus descendentes. Isso só prova que o tempo é de
fato o senhor da razão. Os excessos, as porfias sangrentas, devem ser mantidos
longe das disputas eleitorais. Sempre e para o bem da democracia!
Com esta
última crônica, encerro o meu “Projeto 28 de Junho”, que até já entrou sem
controle por metade do mês seguinte. Tentei aqui relatar os fatos históricos
acontecidos na cidade com base nas minhas pesquisas, no depoimento de pessoas
amigas, e na minha própria percepção dos
fatos acontecidos. Não me detive em exprimir ideias preconcebidas, apaixonadas,
ou de valor, sobre os fatos aqui relatados. Não tinha, e nunca tive, esse
propósito. Quis, como já externei aqui, apenas ressuscitar fatos acontecidos na
região, impedindo que eles caíssem em completo esquecimento. Mas, volto a
repetir, o meu verdadeiro propósito é provocar a juventude da minha terra, para
que vá fundo na elucidação dos acontecimentos e não deixem que a história da
brava gente do nosso Curador venha a submergir no negro mar do esquecimento.
Por tudo o que fizeram, de bem ou de mau, não merecem eles cair no esquecimento.
Seus textos estão de parabéns. Acompanho com assuidade, assim como o fiz na leitura de seu livro que fala sobre a história de nossa cidade. Acredito que inclusive posso contribuir em alguns textos. Apesar da pouca idade sou um apaixonado pela história politica de PDutra. Senti falta nas suas crônicas algo sobre a família Moraes, Nunes e Figueiredo , eles que se confundem entre si , tem uma parcela na história de nossa cidade , com alguns representantes na política , desde o cargo de vereador como o de prefeito.
ResponderExcluirÉ verdade Lucas. Como você deve ter visto, entretanto, informei que falaria apenas sobre algumas famílias importantes politicamente, não sobre todas. Afinal, falta-me informações para discorrer sobre todas elas. Contudo, fico feliz de saber que você se interessa pelo assunto, o que, para mim, termina sendo o que busco realmente: um continuador para este trabalho. Por fim, gostaria de te pedir que prepare um texto sobre a família Moraes/Nunes/Figueiredo, faríamos um trabalho a quatro mãos para publicar aqui nesse espaço. Que achas?
ResponderExcluirParabéns 😤 meu caro amigo Pedro por resgatar estas histórias. de presidente Dutra ma minha cidade natal 🎅 que amo muito eu sempre fui curioso em conhecer o passado histórico dessa cidade que teve grandes nomes na historia tanto na política como na bravura de grandes batalha de homens valentes como coronel Sebastião gomes e seus sucessores vc esta de parabéns 😤 mesmo obrigado agora tenho certeza da veracidade de seus textos que nos leva ao túnel do tempo ......
ResponderExcluirObrigado, Regi. Tem sido muito gratificante para mim também esse mergulho na história e o levamento da vida desses personagens que tiveram importância na evolução de nossa terra.
ExcluirObrigado amigo pedro araujo que o senhor deus possa lhe proporcionar e levar suas lindas historias Para essa juventude do século 21 que possa conhecer a historia de presidents dutra assim Como eu Filho dessa cidade maravilhosa atualmente resido na cidade de sp breve estarei ai e sera ima honra conhece-lo meu abraço e sucesso ....
ResponderExcluirO prazer será meu. O problema é que resido em Teresina. Mas, sempre haverá uma possibilidade.
Excluirobrigado continuarei sempre acompanhando seus relatos e as histórias da região dos cocais
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCaro, José Pedro de Araújo, o Deputado Ariston Costa não está incluso na lista de cassados, porque o mesmo renunciou ao mandato, uma vez que iminente cassação era dada como certa pela Assembleia Legislativa.
ResponderExcluirJean Carlos Gonçalves.
Belo Texto! Valorosas memórias!
ResponderExcluirMeu caro amigo Jean,
ResponderExcluirAinda reside ai uma certa nebulosidade quanto à publicação ou não do ato de cassação. O que fiquei sabendo recentemente é que o deputado teve o seu nome reabilitado e por isso não constaria da relação dos cassados. Dize-se ainda que quando o mesmo retornava de São Luís com a notícia da sua reinvestidura no cargo para ser repassada aos seus correligionários, foi assinado ainda em D. Pedro. Espero seja elucidada esta questão. Como também, o porquê de se propor a cassação de um líder do governo, defensor do novo regime instalado. Essas perguntas são de difícil elucidação até agora.
Suas crônicas nos fazem viajar no tempo, em um passado pouco conhecido pelos mais jovens, certamente pela carência de valorização do passado de nossa querida cidade. Eu gosto muito de História e poder conhecer um pouco mais sobre o nosso município e o passado dos nossos ascendentes é de oportunidade única. Muito obrigado!
ResponderExcluir���� Ótimo texto...
ResponderExcluirSinto-me honrado em conhecer nossa história por linhas é entre linhas desse magnífico escritor. Parabéns
Obrigado, meu caro amigo. Continue a nos honrar com os seus comentários.
ResponderExcluirSabe informar quantos votos Ariston Costa conseguiu e de qual partido o mesmo fez parte?
ResponderExcluirJosé Pedro, aqui é o José Alcenor Vieira de Araújo, sou filho de Presidente Dutra do Maranhão. Eu sei toda a verdade sobre o assassino do Ariston Costa, portanto gostaria de saber quem passou essas informações a você, uma vez que elas não condizem com a verdade.
ResponderExcluirDe acordo com informações de familiares e testemunhas oculares da época em que ocorreu a morte de Ariston Costa, o responsável pelo assassinato do dito cujo não era pistoleiro de aluguel, tampouco um desconhecido da vítima, visto que ele se chamava Isaias, era soldado do Exército e o matou, ainda conforme informações por estar sendo caluniado e difamado por Ariston.
O referido cidadão que você chama de Estrelha Brilhante do céu de Curador, era um verdadeiro "Araponga" do Regime Ditatorial implantado neste País em 1964 e responsável pela entrega do meu pai, Jaime Ferreira de Araújo em 1969 como subversivo, bem como do meu irmão, Antônio Vieira de Araújo.
Enfim, caro José Pedro, naquele ano em que meu pai foi preso, eu tinha então nove anos de idade,mas lembro muito bem do meu pai dentro de um Jeep de cor verde do Comando do Exército maranhense, lá na BR-135, no Calumbi, em frente ao lado da casa do seu Raimundo Fernandes, na época, rival político do meu pai.
Caro Alcenor, como afirmei no último parágrafo da minha crônica, a intenção, quando passei a escrever sobre as famílias que se destacaram politicamente em Presidente Dutra, foi apenas e tão somente de não deixar que fatos e acontecimentos importantes caíssem no esquecimento. Procurei não tecer qualquer juízo de valor sobre os fatos narrados, mesmo tendo o meu pai como um político militante na cidade, e, consequentemente, tendo as minhas preferências políticas também. Elaborei dez textos sobre as principais famílias que militaram na política regional, e a todos elas tratei da mesma forma, sem deixar que qualquer paixão política interferisse neles também. E entre esses, muitos foram adversários políticos do meu pai, contudo, receberam o mesmo tratamento, segui na minha mesma linha. Colhi informações sobre o caso Ariston Costa de várias fontes, de aliados, de adversários, e até inimigos, mas também de pessoas neutras e sem interesses político-partidários. Como você deve saber, uma vez conhecedor dos fatos, há uma profunda convicção dos aliados de Ariston na época, que o crime teve um cunho político, não foi uma vingança pura e simples. Contudo, uma pessoa que estava conversando com o assassinado no momento da ocorrência, repassou-me inconformações importantes sobre a motivação do crime, e que me pareceram muito convincentes. Trata-se do Dr. Armando Leandro, médico em D. Pedro, e que chegou a amparar o corpo da vítima. Esclareço isso no meu livro. Conversei diversas vezes com o senhor Valeriano Américo, um dos adversários políticos do morto, e dele colhi informações preciosas. Tenho, contudo, profunda convicção de que não cometi qualquer erro de apreciação, uma vez que, como já disse, não teci juízo de valor sobre o fato aconteci. Narrei apenas o fato histórico. Quanto ao título que dei ao texto, não há como negar que Ariston Costa foi uma estrela fulgurante que riscou os céus do velho Curador por um curto período de tempo. Afinal, deputado de primeiro mandato, chegou a vice-líder do governo de então na Assembleia Legislativa. Além de ter sido o político de maior expressão do município até então.Portanto, há ainda muito a se descobrir sobre as reais motivações daquele assassinato. Quanto ao seu assassino, correu a notícia de que havia sido encontrado com ele um pedaço papel que continha
ResponderExcluirHavia sido encontrado com o Isaías um pedaço de papel no qual constava o nome de várias pessoas que deveriam ser assassinadas, colocando-o na conta de um pistoleiro de aluguel. E esse passou a ser o principal indicador a apontar o crime como tendo conotação política. Mas, como não confirmei a veracidade da informação, terminei por não levá-la em consideração.
ResponderExcluirLendo as suas crônicas sobre a nossa Curador, sinto-me como se estivesse participado dos momentos relatados, uma verdadeira imersão dentro da história!
ResponderExcluirObrigada por nos encher de conhecimentos sobre nosso povo.
Agora uma divagação sobre coincidência: o referido deputado foi assassinato em Dom Pedro, assim como o então candidato a prefeito José Olavo Sampaio , só que em épocas diferentes, porém existem algo em comum entre os dois acontecimentos?
minha família amada tenho orgulho de pertencer a está família
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