Começo das obras da Eletronorte(Foto by IBGE) |
A posição geográfica estratégica do município de Presidente Dutra tem lhe trazido bons frutos, no que pese esse tardio reconhecimento por parte das autoridades sediadas na capital. Já tive a oportunidade de afirmar no meu livro "Viajando do Curador a Presidente Dutra", que os sucessivos governos maranhenses se comportavam como meros administradores da capital do estado, esquecendo o seu espetacular interior à sua própria sorte.Na página 265 do livro, registrei que "manteve-se este estado no mais absoluto ostracismo e isolamento por mais de trezentos anos, com nossos governantes administrando burocraticamente uma pequena fatia composta pela capital, pela ribeira próxima de alguns dos nossos rios, e por parte da baixada maranhense".
E a propósito disto, passamos muito tempo sem uma estrada de penetração que facilitasse a chegada até ao sertão. Exemplificando isso, afirmamos também que, somente em 1921 deu-se a inauguração da Estrada de Ferro que ligava a capital São Luis à Teresina, assim mesmo sem a ponte sobre o Estreito dos Mosquitos. A ponte que faria a ligação da Ilha de São Luis ao interior só ficaria ponte muito depois.
Presidente Dutra, situada no mais profundo sertão, ficou isolada por muitos anos, no que pese a sua privilegiada situação geográfica e as suas características próprias para a instalação de um centro de desenvolvimento regional. Nos anos oitenta a Chesf iniciou a construção da maior subestação elétrica do norte do Brasil, interligando a região ao restante do país. Foi, e ainda é, a maior obra pública já construída no município, tendo sido encampada pela Eletronorte em 1983.
As duas fotografias mostram a imponência da obra: uma no seu início, e a outra com a sua construção já devidamente consolidada.
Fotografia do pórtico de entrada da Eletronorte em PK (2007). |
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