José
Ribamar de Barros Nunes*
Não sou psicólogo nem psiquiatra.
Considero-me, porém, ou pelo menos tento sê-lo, testemunha ocular da história,
mestra da vida.
Faço essa introdução para me animar a
ter coragem de adentrar no complexo mundo interior dos indivíduos na tentativa
de compreender seu “ego”, suas ações, reações e manifestações diversas que vão
do amor ao ódio, do heroísmo aos delitos. Elas despertam meu interesse e, não
raramente, me perturbam e me deixam desolado e estupefato.
A filosofia popular não aplaude e até
despreza os “conselhos” recebidos e chegam a dizer que, se servissem ou
ajudassem, seriam vendidos e não de graça... A experiência me leva a discordar
dessa vesga e errônea interpretação, pois já vi pessoas que se confessam
gratíssimas a tais conselhos recebidos e vindos principalmente da parte de
amigos ou familiares mais experientes.
Pois bem, quero falar de um “conselho”
que recebi e adotei há alguns tempos. Eis a advertência: Se você tiver de tomar
uma decisão importante ou praticar ações que causam impacto em sua vida ou na
do próximo, “pare e pense” durante dez horas ou conforme o caso, durante dez
dias, ou quem sabe, até mais...
Tenho usado e abusado desses
procedimentos no meu dia-a-dia existencial, coexistencial, social e familiar.
Juro que os resultados têm apresentado saldo positivo. Confesso-me, pois,
“gratíssimo” às muitas pessoas que me presentearam com essa norma de conduta
tão eficaz, tão valiosa e ainda de graça...
E ainda tem gente que exagera dizendo
que não existe nada de graça no mundo. Existe sim e dou o meu testemunho.
Por isso, “pare e pense”,
conselho que recebi, aprovei e passo adiante, de graça, mas com a convicção de
que vale a pena...
*José Ribamar de
Barros Nunes, cronista, assessor parlamentar do senado, é autor de Crônicas
Vividas e Duzentas Crônicas Vividas.
E-mail:
rnpi13@hotmail.com
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