segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

CRÔNICAS VIVIDAS - DEZ HORAS OU DEZ DIAS




José Ribamar de Barros Nunes*

Não sou psicólogo nem psiquiatra. Considero-me, porém, ou pelo menos tento sê-lo, testemunha ocular da história, mestra da vida.

Faço essa introdução para me animar a ter coragem de adentrar no complexo mundo interior dos indivíduos na tentativa de compreender seu “ego”, suas ações, reações e manifestações diversas que vão do amor ao ódio, do heroísmo aos delitos. Elas despertam meu interesse e, não raramente, me perturbam e me deixam desolado e estupefato.

A filosofia popular não aplaude e até despreza os “conselhos” recebidos e chegam a dizer que, se servissem ou ajudassem, seriam vendidos e não de graça... A experiência me leva a discordar dessa vesga e errônea interpretação, pois já vi pessoas que se confessam gratíssimas a tais conselhos recebidos e vindos principalmente da parte de amigos ou familiares mais experientes.

Pois bem, quero falar de um “conselho” que recebi e adotei há alguns tempos. Eis a advertência: Se você tiver de tomar uma decisão importante ou praticar ações que causam impacto em sua vida ou na do próximo, “pare e pense” durante dez horas ou conforme o caso, durante dez dias, ou quem sabe, até mais...

Tenho usado e abusado desses procedimentos no meu dia-a-dia existencial, coexistencial, social e familiar. Juro que os resultados têm apresentado saldo positivo. Confesso-me, pois, “gratíssimo” às muitas pessoas que me presentearam com essa norma de conduta tão eficaz, tão valiosa e ainda de graça...

E ainda tem gente que exagera dizendo que não existe nada de graça no mundo. Existe sim e dou o meu testemunho.

Por isso, “pare e pense”, conselho que recebi, aprovei e passo adiante, de graça, mas com a convicção de que vale a pena...

*José Ribamar de Barros Nunes, cronista, assessor parlamentar do senado, é autor de Crônicas Vividas e Duzentas Crônicas Vividas.

E-mail: rnpi13@hotmail.com

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