domingo, 5 de fevereiro de 2017

CRÔNICAS VIVIDAS - TRAPAÇA DA SORTE




José Ribamar de Barros Nunes*

Penso que “SORTE” é um substantivo abstrato, mas tem cara de muito concreto sobretudo muito presente nas relações humanas.
O Título decorre de um comentário e desabafo de uma personalidade sobre a morte do Ministro Teori Zavasc do Supremo Tribunal Federal em um acidente de percurso aéreo e também político e social. Sem sombra de dúvida, o fato terá repercussões de toda ordem na sociedade em geral e principalmente na República Brasileira, já abalada por grave crise econômica e política. Desconfio e prevejo que muitas pessoas, órgãos e instituições sentirão o peso e as sequelas da tragédia.
O imortal vate lusitano Luiz Vaz de Camões (para mim também um grande filósofo), em um dos seus mais celebres sonetos, logo na primeira estrofe, sentencia o seguinte:
“Porém, Fortuna, Caso, Tempo e Sorte
Têm do confuso mundo o regimento”.
Um dos mais conhecidos e famosos videntes do mundo me falou que “a SORTE depende do dia e da hora”. Não duvido e desde então passei a me conformar com a falta de “SORTE” (até agora) nos jogos lotéricos.
Trapaça ou não da “SORTE” o infausto acontecimento caiu como uma bomba sobre a política brasileira. Deus me livre e guarde dessa funesta e aleatória “trapaça”. Já me basta a certeza do inevitável encontro com a “indesejada das gentes”.
Velas ao vento, Camões...

*José Ribamar de Barros Nunes é autor de Crônicas Vividas e Duzentas Crônicas Vividas.
E-mail: rnpi13@otmail.com

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