José Ribamar de
Barros Nunes*
Penso
que “SORTE” é um substantivo abstrato, mas tem cara de muito concreto sobretudo
muito presente nas relações humanas.
O
Título decorre de um comentário e desabafo de uma personalidade sobre a morte
do Ministro Teori Zavasc do Supremo Tribunal Federal em um acidente de percurso
aéreo e também político e social. Sem sombra de dúvida, o fato terá
repercussões de toda ordem na sociedade em geral e principalmente na República
Brasileira, já abalada por grave crise econômica e política. Desconfio e
prevejo que muitas pessoas, órgãos e instituições sentirão o peso e as sequelas
da tragédia.
O
imortal vate lusitano Luiz Vaz de Camões (para mim também um grande filósofo),
em um dos seus mais celebres sonetos, logo na primeira estrofe, sentencia o
seguinte:
“Porém,
Fortuna, Caso, Tempo e Sorte
Têm
do confuso mundo o regimento”.
Um
dos mais conhecidos e famosos videntes do mundo me falou que “a SORTE depende
do dia e da hora”. Não duvido e desde então passei a me conformar com a falta
de “SORTE” (até agora) nos jogos lotéricos.
Trapaça
ou não da “SORTE” o infausto acontecimento caiu como uma bomba sobre a política
brasileira. Deus me livre e guarde dessa funesta e aleatória “trapaça”. Já me
basta a certeza do inevitável encontro com a “indesejada das gentes”.
Velas
ao vento, Camões...
*José Ribamar de Barros Nunes é autor de
Crônicas Vividas e Duzentas Crônicas Vividas.
E-mail: rnpi13@otmail.com
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