(Chicoacoram Araújo)
Chorei, sim! Por temor de uma
implosão violenta dentro do peito,
Em face da ruptura iminente de um
idílio eterno.
Por pressentir um enorme vazio nas
entranhas do meu ser terno,
Longe do teu sorriso e daquele lugar
em nosso devassado leito.
Chorei, sim! Por medo de te perder
nessa cidade de almas vazias
À procura de carinhos e sofreguidão.
Por imaginar-te nos braços de outro
alguém com desejos pungentes, em demasias.
E verter, abundantemente, lágrimas
por séculos de solidão.
Chorei, sim! Por sentir a falta do
teu corpo viçoso e de teus carinhos, em chamas.
Depois relembrar, sempre triste, os
momentos felizes que nos aconteceram.
E por aí vagar a esmo, sem consolo,
remoçando teus pujantes ais que em cama clamas.
Enfim, deixar de ouvir tuas vozes
loucas em desvarios, que emudeceram.
Sorri, sim! Quando uma réstia de
esperança nos teus lábios me encantou,
Como que querendo me dizer: não vá,
meu amor.
Então um rio de felicidade do meu
corpo brotou,
E em festa brindamos à Afrodite com
louvor.
Dr, Araújo, sinto-me imensamente honrado por possibilitar a publicação dessa singela poesia em seu importante e promissor blog Folhas Avulsas. A foto que você ilustra tema ficou muito legal. Muito obrigado. Um abraço do amigo F. Carlos.
ResponderExcluirOi, bom dia Francisco. Poema bem ao meu gosto; romântico, intimista,lembra Bruna Prendeu minha atenção até a última frase. Parabéns.
ResponderExcluirPrezada Lina, que bom que você tenha gostado desse meu poema. Obrigado. Um abraço.
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